domingo, 28 de agosto de 2011

A Profecia Celestina 2ª e 3ª Visões




2ª Visão: Ao acordarmos para o mistério, criaremos um novo ponto de vista que redefinirá o universo como energético e sagrado.

“A Segunda Visão é a consciência de que nossa percepção das misteriosas coincidências da vida é uma ocorrência histórica significativa”.
Esta visão refere-se a uma interpretação mais correta da história, numa perspectiva mais ampla, com uma nova consciência de tempo.
A partir da primeira visão, da observação e compreensão das “coincidências”, refletimos quanto ao que está sendo feito, e podemos tomar consciência das influências recebidas e do pensamento universal ao longo do tempo.
A história da raça humana é a história da nossa vida através do tempo. Cada homem representa toda a humanidade. Examinando a história, podemos perceber que fizemos parte dela, e podemos entender nosso papel na evolução espiritual que está acontecendo.
Estamos, na prática, tão envolvidos no dia a dia, em garantir nossa segurança e sustento, que esquecemos do nosso bem estar e desenvolvimento espiritual, esquecemos do contexto, da corrente global na qual estamos inseridos. Durante muito tempo nos prendemos somente no que podia ser empiricamente comprovado, negamos os aspectos misteriosos da vida no planeta.
Mas não vivemos em um universo totalmente explicável e previsível, não podemos continuar céticos.
Nós não estamos sozinhos. Toda a humanidade está passando por um “despertar” e os sinais estão em toda a parte.
As coisas acontecem por uma razão e elas estão nos acordando, nos mostrando a energia que existe no mundo e no universo. Estamos inseridos num todo envolto de energia. Estamos todos compartilhando de uma Única Consciência.

3ª Visão: Descobriremos que tudo a nossa volta, toda a matéria é originária e impulsiona uma energia divina que estamos começando ver e entender.



A segunda visão leva à terceira, que descreve nossa visão do universo como energia dinâmica, diz respeito à consciência de que o universo todo é feito de energia vibrando em diferentes níveis, uma energia que é pura e maleável a nossas intenções, expectativas e ações, que, por sua vez, fazem nossa energia fluir para o mundo e afetar outros sistemas de energia. Resumindo, tudo é energia e nós somos co-criadores mediante nossos próprios pensamentos.
Esta energia universal pode ser vista e sentida, especialmente ao observarmos a natureza. Pode ser sentida, então, nos outros seres, e então nas outras coisas, sendo que tudo convive e se ajusta em harmonia.
Precisamos aumentar nossa percepção e sensibilidade à beleza da Criação, a fim de percebermos, sentirmos e entendermos os campos sutis de energia, energia esta que é capaz de nos sustentar. Se estivermos desconectados da fonte desta energia, sentimo-nos desvitalizados e acabamos roubando a energia alheia, e, assim, há uma competição por energia humana, que é a base para os conflitos do mundo, que já entra na 4ª visão, da qual falaremos mais tarde.


Conecte-se com seu Eu Superior. Ele é sua ligação com o todo, é o que possibilita sentir esta energia. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O ego



O que é o ego? Ele é bom ou ruim?
De acordo com a visão Freudiana:
Resumindo, Freud elaborou 2 tópicas do aparelho psíquico, sendo que a mais recente divide a psique em três instâncias: id, ego e superego. O id é a instância dos instintos, é inconsciente. É o que temos beeem dentro de nós. O superego é o oposto, é o que vem de fora, é a censura, o que a sociedade prega, o que ela nos diz para fazer, como agir, etc. O ego é a instância que fica entre o id e o superego, tentando mediar as duas, tentando satisfazer as duas. Assim, uns teriam um superego muito forte, fazendo com que o ego não deixe o que tem de mais profundo em nós agir (o id) e outros agem muito mais por impulso do que se ocupam com a “opinião” da sociedade. 

Acho que uma coisa que empaca muito a gente é que, nessa função do ego, ele cria diversos mecanismos de defesa, sendo um deles a RACIONALIZAÇÃO, que são explicações altamente racionais, são "boas razões", ainda que falsas, para nossas atitudes e fracassos, para não termos que lidar com fortes sentimentos de angústia, por exemplo.
Jung tem uma teoria um pouco diferente da de Freud, mais transcendental, eu acho, e que eu gosto bastante. Fala sobre o ego (“eu”) e sobre o self (si-mesmo). Eu relaciono o conceito de self do Jung com o conceito que conheço de eu superior, sendo este holístico, supremo. O ego aí teria a função de confrontar ou satisfazer as exigências dessa supremacia.

Nesse ponto de vista, podemos considerar que há uma certa necessidade de que o ego exista no mundo 3D em que vivemos, em que existe a mente coletiva e a sociedade é como é, porque o ego aí possibilita a vida social.


Talvez o ego precise ser transcendido e não negado ou mesmo morto. Pelo menos enquanto nos encontrarmos onde estamos. Talvez possamos manter o ego, mas deslocar a sede da consciência dele para o self, o que já entra em outro conceito de Jung, muito interessante, a individuação.


Individuação é o processo pelo qual o ser humano chega ao autoconhecimento, e é levado a estabelecer contato com seu inconsciente, não só com o inconsciente pessoal (integrando as sombras), mas também com o inconsciente coletivo. Assim, ele chega ao self e entende que ele não é o ego, mas muito mais do que isso.


Detalhe interessante: o termo individuação denota o processo pelo qual alguém se torna “in-dividual”, ou seja, uma unidade indivisível.



Veja, para chegar à individuação precisamos entrar em contato com nossos sentimentos, enfrentar nossos medos e angústias, o que tende a ser bastante doloroso, mas o resultado é a libertação da vida dominada pelo ego, ou mesmo pela mente coletiva. (Veja que aqui o ego e seus mecanismos de defesa, inclusive a racionalização, atrapalham bastante)


Ah, claro que não basta só tomar consciência, temos que ser responsáveis por nós mesmos e por nossos atos, o que vamos tentar fazer durante toda a vida (e entendo que também em outras). Acontece que se estivermos integrados, os desafios podem ser enfrentados com muito mais coragem, o sofrimento fica muito menor por enxergarmos maior grandiosidade no todo.



domingo, 24 de julho de 2011

A Profecia Celestina - 1ª lição

“Olhe não apenas através da mente, mas através da alma. Porque a vida que está chegando já está perante nós, esperando o mundo abrir. Apenas olhe mais de perto. Encontre os olhos para ver”.


Se você ainda não assistiu o filme “A Profecia Celestina”, baseado no livro homônimo de James Redfield, eu recomendo. Nele, um antigo manuscrito é encontrado nas florestas peruanas, contendo nove visões que a humanidade precisa conhecer. Um homem se aventura para o alto das montanhas dos Andes e, em meio a muuuuitas dificuldades, vai descobrindo e nos mostrando o significado dos “insights”.
Após assistir o filme, comecei a refletir sobre as visões, e resolvi pensar em uma de cada vez. Como elas são interessantíssimas e muito profundas, vou postá-las aos poucos, começando pela primeira. 
Ah, como o filme está esgotado na distribuidora, muitos sites na internet oferecem download. Se quiser, também pode me mandar um e-mail com seu endereço, que envio uma cópia.

Bom, segue algo para pensarmos sobre a primeira visão:

  1. Estamos descobrindo que vivemos em um mundo misterioso cheio de coincidências e encontros sincronizados que parecem destinados.
Alguma vez você já pensou sobre um amigo com quem não fala há anos e em seguida o telefone toca e é ele? Ou você está querendo se aprimorar fazendo um curso, mas não sabe onde e de repente você vê que recebeu um e-mail falando sobre um curso muito interessante e ainda um colega de trabalho comenta sobre o mesmo curso, em uma determinada escola, sem que você tenha falado nada? Quantas vezes você já falou: “Que coincidência!” ou “Que mundo pequeno!”?


Já comentei sobre a sincronicidade no blog, que é um conceito estudado por Carl Gustav Jung definido como uma coincidência significativa entre eventos psíquicos e físicos, ou seja, é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa que o vivenciou.
Tudo no universo está interligado por um tipo de vibração e suas dimensões (física e não física) estão em algum tipo de sincronia, que faz com que certos eventos isolados pareçam repetidos, em perspectivas diferentes.
A primeira profecia fala sobre nos tornarmos conscientes das coincidências em nossa vida, percebendo-as como parte de um plano do qual fazemos parte.




Como podemos fazer isto?

Percebemos a sincronicidade através da atenção, pois com ela expandimos nossa percepção.
Quando você tem a intenção de comprar um carro, então você começa a perceber carros idênticos ou semelhantes ao que você quer comprar por aí. Eles já estavam lá, mas sua atenção somente se voltou para eles agora. Ou quando uma mulher fica grávida ou tem o desejo de ficar grávida, que começa a perceber inúmeras outras mulheres grávidas a sua volta. Quando temos intenção com relação a determinado assunto, voltamos nossa atenção para ele.
Então, podemos voltar primeiramente nossa atenção para nós mesmos e perceber qual nosso estado interno. Quando conseguirmos alcançar um estado de presença e serenidade, então a percepção do que está ao nosso redor e das situações que estão acontecendo mudará.

Vamos tentar?

Preconceito


De acordo com o dicionário Aurélio, preconceito é o conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. Na definição do Michaellis, é uma opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão.
Preconceito não é somente racial, ele pode ser sexual, religioso, cultural, intelectual, contra pessoas com sobrepeso, e inúmeros outros.
Às vezes vemos pessoas julgando outras sem conhecimento de causa. Isto é preconceito. “Esse aí é queridinho do fulano, por isso tá crescendo na carreira antes do colega”, ouvi não muito tempo atrás. Achei um absurdo que uma pessoa estivesse crescendo antes de outra por “QI – quem indica”. Alguns dias depois, conheci a competência e visão da pessoa criticada, e vi que a percepção da pessoa que fez aquele comentário estava bastante equivocada, e entendi... Até eu acolhi o preconceito.
Quantas vezes não fazemos determinados julgamentos e então, quando menos esperamos, somos surpreendidos por estarmos errados?
Mas por que o ser humano julga o próximo, mesmo antes de saber o que ocorre?
Será que não queríamos ser como achamos que esta pessoa é? Será por inveja que julgamos? Ou será, ainda, que essa pessoa tem algo de que não gostamos ou não aceitamos em nós mesmos?
Freud já falava no conceito da projeção, que seria o ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio, é um mecanismo de defesa por meio do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. Neste caso, as ameaças são tratadas como se fossem externas. Mas a verdade é que tudo isto está dentro de nós.


Pra mim, o conceito da projeção pode ser analisado de maneira mais profunda.
Nós não só vemos e tratamos o mundo de acordo com o que somos. Nós realmente projetamos no mundo quem somos. Assim, nós construímos nosso mundo.
Nossa realidade, o mundo em que vivemos, é o que projetamos baseados no que somos.
Como você quer o seu mundo?
É como já foi dito por inúmeras mentes ilustres: Se você quiser mudar o mundo, comece por você.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Under Pressure"


Um dia desses acordei com uma música na cabeça, “Under Pressure”, do Queen.
Passei o dia todo cantarolando a música, inclusive imitando o som de instrumentos. Ficava: “Tam dam dam dam darandam, tam dam dam dam dandarandam...” “Pressure pushing down on me Pressing down on you no man ask for”…
Dias passaram e eu continuei cantando a música. Ela não saia da minha cabeça! Uma amiga do trabalho comentava a todo o momento: “De novo, Cíntia?”.
Hoje ela me mostrou uma matéria que tinha o título “Inconsciente Cantor”, da edição de julho da revista Vida Simples, que dizia “Quando uma letra de música cola, ela persistirá até que sua mensagem seja escutada”.
Como não pensei nisso antes?! Após anos de estudo sobre o inconsciente, não me atentei para que a música que sai de nossos lábios involuntariamente pode traduzir algo de nosso inconsciente.
Parei, então, para analisar o sentido da música para mim e percebi que ela realmente traduz o momento que estou vivendo e como tenho me sentido nas últimas semanas. Refleti sobre todas as pressões que estou sentindo sobre mim e estou trabalhando cada uma delas, para que não me afetem mais, negativamente.

Você já parou para pensar na música que tem ficado na sua cabeça? 

domingo, 26 de junho de 2011

"Coincidências"...


Às vezes me pego estressada pela quantidade de compromissos sociais que tenho!
Não basta passar até mais de 12 horas fora de casa trabalhando a cada dia, ainda recebo convites para os mais variados eventos, desde jogos de futebol, passando por shows bastante interessantes durante a semana, casamentos de amigos, ou uma simples “balada”, até chegar a diversos encontros familiares.

Precisamos, sim, de um tempo pra nós mesmos. Como sou uma pessoa sensível energeticamente, muitas vezes me esgoto e preciso me reenergizar.

No entanto, quanto mais o tempo passa, mais tenho a certeza de que os eventos que “aparecem” são interessantíssimos para o nosso desenvolvimento e de que ser uma pessoa sociável, ou melhor, ser uma pessoa que preza experiências de trocas nas relações, é muito enriquecedor e ajuda na exponenciação do nosso desenvolvimento.

Ontem fui a uma festa de aniversário de oitenta anos de uma parente. A festa estava ótima e pude conhecer e reencontrar muitos parentes. São inúmeras as trocas que temos em cada encontro, em cada conversa. São incontáveis os aprendizados. Mas, mais impressionantes ainda, são os frutos que um simples “compromisso social” podem render.

Digo isto, pois, conversa vai, conversa vem, acabamos combinando um novo encontro para o domingo, que veio a confirmar a teoria (que para mim já é prática) de que nada acontece por acaso.

Sim, falo da famosa sincronicidade, da qual Jung muito falou e que muitos até hoje infelizmente não compreendem ou percebem.

Resumo da ópera: tivemos um domingo maravilhoso com a oportunidade de encontrar mais pessoas que, como nós, buscam seu desenvolvimento baseadas no que sentem, em sua intuição, pois acreditam que TUDO está interligado e que temos uma maneira de acessar qualquer conhecimento, qualquer coisa do universo, pelo simples fato de sermos parte integrante e atuante neste TODO. Pessoas estas que compartilham conosco a crença de que estes “eventos do acaso” traduzem um plano maior e acontecem por um motivo, em harmonia com todo o resto do universo. Consideramos uma bênção quando podemos perceber isto!

É claro que tudo o que estamos achando espetacular, ainda é menos do que a pontinha do iceberg, pois, apesar da nossa busca, ainda enxergamos por volta de 0,0001% do que pensamos que existe, sendo que o que existe obviamente ainda é infinitamente maior do que o que pensamos.

É claro, também, que nós temos nosso momento para compreender as coisas, assim como todos os outros seres humanos, mas “quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”, como alguém citou.

É como um livro. Às vezes você começa a leitura e parece que não está entendendo nada, que aquilo não é para você. Larga o livro em uma prateleira durante anos, e, um belo dia, a prateleira cai e o livro vai parar no seu colo... Você dá uma espiada novamente e o que está escrito não poderia fazer mais sentido!

E falando em sincronicidade... Qual não foi minha surpresa ao chegar em casa e ver o título de um e-mail que recebi hoje, com a seguinte publicação: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11002?

Coincidência???


quarta-feira, 22 de junho de 2011

O quase não é o bastante


Reencontrei este texto e fiz questão de publicá-lo. 
Ele traduz muito do que vivo, ou melhor, do que vivemos...
Fala um pouco da coragem, porque é preciso tê-la para fazer qualquer coisa. Especialmente se não for fazer pela metade.
Está relacionado, também, com o final do último post, pois fala sobre viver o presente. Se não fizermos isso, sempre estaremos no "quase".


“ Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos ´Bom dia´, quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão pros fracassos, chance pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.” Sarah Westphal